terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sun lança site para hospedar projetos open source


A Sun lançou, na sexta-feira (12/09), o Project Kenai, um site que hospeda projetos open source gratuitamente, assim como o Github e o Google Code. No site, os sistemas de controle Mercurial e Subversion são habilitados, permitindo o rastreamento de temas e fóruns, além de outros recursos.

“Nosso objetivo não é competir com outros serviços. O Kenai é o reconhecimento da Sun de que, como a maior empresa open source do mundo, precisamos controlar nosso próprio destino”, diz o diretor de tecnologias online da Sun, Tim Bray.

O executivo adiciona que a Sun precisa de um local para “promover e aumentar as comunidades de código aberto que todos possam controlar. Precisamos mostrar a viabilidade de tecnologias da Sun e hardware para a próxima geração de aplicativos online.”

De acordo com Bray, o ‘controle’ do destino não é referente a controlar os projetos hospedados no site, mas sim aprender e poder responder às necessidades das comunidades, que vêm mais rapidamente com o site.

“Entendo que a Sun diga que precisa de um espaço para gerenciar seus próprios projetos, mas não se engane: eles adorariam atrair mais desenvolvedores para a sua área de influência, e o Kenai é parte deste esforço”, opina o analista da Forrester Research, Jeffrey Hammond.

Chris Kanaracus, editor do IDG News Service, de Boston

domingo, 7 de setembro de 2008

Opinião de programador: O Google Chrome é tudo isso?


Não dá para negar que o Google Chrome foi lançado em um momento oportuno. Ele é muito mais do que um navegador. Ele representa a última ação do Google na discussão sobre padrões e melhores práticas para da web como uma plataforma de aplicações. Hoje, ele pode ser a oferta mais importante da companhia desde o Gears.

"O Google Chrome e o Gears entram na web de duas direções. O navegador é um esforço para fazer a web melhor para os usuários. O Gears quer fazer a web melhor para os programadores", disse Adam Goodman no quadrinho de Scott McCloud que apresentou o Chrome.


Para nossa sorte, o Google Chrome chega com todas as funções do plug-in do Gears para o Firefox e o Internet Explorer. Ele é, inclusive, mais rápido do que os rivais. Mas não acho que só os usuários ganham com o Chrome. Existem muitas coisas que vão agradar os desenvolvedores também.


Esquentando os motores


Pode não ter surpreendido ninguém a decisão do Google de usar o motor de renderização do WebKit HTML, mas isso é significativo. O WebKit, uma versão melhorada do projeto open source KHTML, é um motor de renderização usado pela Apple no Safari. É também o motor usado no iPhone e no Google Android, duas das mais importantes plataformas móveis hoje.Ou seja, o Google Chrome não significa um navegador diferente para se suportar. Na verdade, é um novo voto para fazer do WebKit o preferido para desenvolvimento web. E o WebKit não foi escolhido só por ser popular.

Ele também é muito rápido. As páginas carregam, em geral, mais rapidamente no Chrome do que no Firefox 3. Mais ainda, o WebKit lidera na corrida de compliance com padrões web (o Opera está próximo em segundo). Quanto mais programadores apostarem em códigos completamente compliance, mais estaremos livres de truques não documentados e hacks para determinados tipos de navegadores.E não é só isso. Chrome tem destaque também com o motor de execução de códigos V8, melhor até do que o TraceMonkey do Firefox. A maneira do Chrome lidar com JavaScript significa rodar aplicações web com velocidade incrível.


Mas o V8 é também um ambiente apropriado para máquinas virtuais, capaz de realizar múltiplas threads e gerenciar a memória melhor do que qualquer implementação JavaScript. Para os desenvolvedores, isso só solidifica a posição do JavaScript como uma legítima plataforma para desenvolvimento de aplicações.O Google Chrome está, realmente, um passo à frente no projeto de criar o melhor software cliente para uma plataforma de aplicações na web.


A Google não precisa que o Chrome seja um matador de Firefox ou mesmo ter a liderança no setor de navegadores. O importante é que o Chrome vai nos manter debatendo - e isso vai ajudar a levar a web para frente. Agora é o momento de discutirmos novos padrões e práticas para a web. Neste debate, o Google está claramente na ponta da mesa



Por Infoworld, EUA

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Chrome está vulnerável a ataque malicioso, diz pesquisador


O Chrome, novo navegador do Google, está sujeito a ataques maliciosos. Um pesquisador demonstrou que o browser está vulnerável a ataques de “carpet-bombing” - quando o usuário é induzido a baixar executáveis para o seu sistema.

Segundo Aviv Raff, duas vulnerabilidades combinadas - uma no Apple Safari (WebKit) e uma falha em Java, divulgada na conferência Black Hat deste ano - podem levar um usuário a lançar executáveis a partir do navegador.

Raff fez uma demo inofensiva do ataque em ação (clique aqui para lançar a demo), mostrando como usuários do Google Chrome podem ser ludibriados para executar um arquivo JAR (Java Archive) sem aviso.

A prova de conceito mostra como um simples ataque de engenharia social pode levar o usuário a instalar códigos maliciosos em seu sistema.

Fonte: IDG Now

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Orkut: mais nova ferramenta de recrutamento


Comunidades ou recados inconvenientes podem deixá-lo de fora da seleção

Quem, hoje em dia, está por fora da mania dos sites de relacionamento – em especial, o Orkut? Segundo dados do próprio site, 74,62% dos milhões de usuários pelo mundo são brasileiros, o que prova o potencial comunicativo de nosso povo. Pensando nisso, alguns recrutadores já estão usando informações presentes no site para melhor avaliar os candidatos. A Decidindo, agência de marketing promocional especializada no público jovem, recentemente recrutou 104 universitários de todo o Brasil para atuarem como Agentes Decidindo em eventos e promoções. Durante a seleção, que atraiu cerca de 7 mil interessados, a empresa adotou a estratégia de pesquisar a página dos candidatos na etapa final. “Nossa intenção era ver como a pessoa se comunicava, o número de amigos, as comunidades, enfim, precisávamos verificar se a pessoa era comunicativa”, diz Rodrigo Clemente, sócio-fundador da Decidindo.

Foram cerca de 1.800 páginas de Orkut analisadas, e muitas reservaram surpresas aos selecionadores, como fotos de nus, comunidades suspeitas (do tipo “Odeio trabalhar”), entre outras esquisitices. Após a averiguação feita pela empresa, os contratados ficaram surpresos ao saberem que seus perfis virtuais foram analisados. Clemente afirma que a experiência foi extremamente positiva, e que pretende recorrer ao uso do Orkut em próximos processos seletivos. “Hoje em dia é fundamental conhecermos o caráter e o lado pessoal do profissional”. Os 104 Agentes Decidindo selecionados, segundo ele, casam perfeitamente com suas definições virtuais e estão se saindo muito bem na função.

Orkut também demite

Além de ser uma promissora ferramenta de recrutamento, seu perfil na internet pode igualmente depor contra você em casos, por exemplo, de mentiras para faltar ao trabalho. Foi o que ocorreu com a gerente de telemarketing Clarissa Sormani. Uma funcionária certa vez entregou a ela um atestado médico por estar com o braço quebrado. “Ela até veio de gesso”, diz. A funcionária, aparentemente impossibilitada de trabalhar, faltou durante uma semana. “Um dia, aleatoriamente, entrei na página dela e, nos recados, vi amigos perguntando ‘como estava a praia'. E ela ainda respondia dizendo que tudo havia dado certo, ou seja, a mentira do braço quebrado havia colado”, conta a gerente. Mas foi por pouco tempo. Clarissa esperou que ela retornasse ao trabalho para, então, demiti-la. Ou seja, até no Orkut mentira tem perna curta.

Como conclusão, é possível afirmar que meios de comunicação como esse já fazem parte das relações profissionais de muita gente. Ainda segundo Clarissa, o site é extremamente eficaz para adquirir mais informações tanto do candidato quanto do funcionário já contratado, mas faz uma ressalva. “O Orkut é muito bom para se conhecer a pessoa, mas é difícil saber o limite entre o lado pessoal e o profissional”, diz ela, que também procura pesquisar a página de candidatos em processos de recrutamento. Clemente acredita que, daqui para frente, consultas profissionais ao Orkut e outros sites de relacionamentos serão cada vez mais recorrentes. “Por enquanto, pelo menos, nossa pesquisa ao Orkut está superando as expectativas em termos de resultados”.

E você, acha que sua página está adequada ao perfil requerido pelos recrutadores ou precisa de uma “adaptadinha”?

Texto de Clarissa Janini

 
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