Parece que o Google anda insatisfeito com o e-mail e a comunicação instantânea dos mensageiros eletrônicos. No evento para desenvolvedores I/O, a empresa mostrou o Google Wave, projeto ainda em desenvolvimento que promete unir as duas ferramentas e levá-las a um novo estágio.
O objetivo máximo é tornar o Wave universal, aberto e que possa ser usado por qualquer empresa como uma plataforma de comunicação. Na interface mostrada como uma aba do navegador Google Chrome, o serviço divide a tela em três áreas: contatos e ações, lista de conversações e seu conteúdo.
Em termos gerais, o Wave se propõe a organizar informação. Nele, o usuário responde a uma mensagem - o thread/corrente, é chamada de wave - exatamente onde quer, enxertando conteúdo no meio de uma frase, por exemplo. Texto, vídeo, fotos, áudio, mapas, tudo pode ser embutido. Todos os envolvidos na wave observam o conteúdo sendo inserido em tempo real. A wave pode ser editada livremente por seus participantes, como em um wiki e o Google acredita que o controle de versões será suficiente para se encontrar.
O Google Wave tem uma API, já disponível para estudo e testes, que permite integrar serviços às conversações e levá-las a outros lugares na web. De acordo com os planos do Google será ela que fará do Wave um sucesso, nos moldes do que acontece com o Twitter. Os mashups de conteúdo e funcionalidade do Wave com outros aplicativos multiplicarão seu poder.
Muitos já chamam o Wave de “o novo Gmail”, mas ele não acabará com o correio eletrônico tradicional. O novo serviço é interessante para a comunicação multimídia organizada, com histórico esperto e controle de versões. Como explica o Google, não há separação entre comunicação e colaboração. E esse talvez seja o maior trunfo do Wave.
Pra quem manja de inglês, fica o video da apresentação do Google Wave nesta sexta-feira a um lote restrito de programadores na Conferência Google, que se realiza em São Francisco.
Obrigado pela dica
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